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Primeira Pintura de Nossa Senhora Rainha da Obediência |
Eu, Alfredo
Moreira Filho, nasci no dia 20 de fevereiro de 1965.
Nossa
Senhora estava me preparando para sua visita e eu nem sabia.
A
uns anos atrás foi iniciado um grupo de oração na capela São Domingos, perto de
Congonhal (MG). Todas as segundas-feiras eu ia à capela que distava 4km da
minha casa. Apesar do medo por não ter companheiros, eu sempre participava.
Um
belo dia o líder João Batista Gonçalves me convidou para fazer uma experiência
da Renovação Carismática Católica. Eu fui e comecei a fazer parte da equipe.87
Com dificuldade eu coordenava as orações do grupo, quando o
grupo terminava o encontro e o povo ia embora, a equipe se reunia para rezar o
terço pedindo a Deus que fizesse a sua Santa Vontade e não a nossa. Eu fechava
a porta da Capela para não incomodar ninguém e ficávamos em volta do Altar.
Acendia uma vela e rezávamos o terço. Fazia mais de um ano que tinha convidado
o meu Irmão e um amigo para ir comigo no grupo. Quando estava voltando, entrou
uma pedra no meu sapato. Parei para tirá-la e não consegui alcançar os outros.
Foi quando ouvi uma voz suave que me dizia: “EU PRECISO DE VOCÊ”. Eu pensava em
correr, mas a voz era tão perto que pensei que não adiantava correr.
Passaram-se alguns dias e a mesma voz insistiu de novo: “EU PRECISO DE VOCÊ”.
Após uns vinte dias eu voltava do grupo de oração quando pela terceira vez a
mesma voz falava: “EU PRECISO DE VOCÊ”. Então respondi: ‘SE PRESISA TANTO DE
MIM, EU TOPO’.
–
“ENTÃO NÃO SE ASSUSTE COM O QUE VAI ACONTECER.
Depois de três meses, no dia 22 de junho de 1987, uma
segunda-feira, faltando 25 minutos para as 21 horas, depois que o grupo de
oração e o povo foi embora, nós cantávamos alguns cânticos como era de costume.
Eu estava sentado num banco da frente da quando começaram a se apagar as duas
lâmpadas de trás da capela. É normal que
a lâmpada às vezes se apague. Eu não dei importância. Foi quando uma só lâmpada
se apagava e acendia. Eu fiquei olhando e vi que a lâmpada começou a crescer.
Tive medo que a lâmpada explodisse. Então a lâmpada desapareceu e apareceu uma
Senhora sorrindo com o terço na Mão.
Pensei que os outros também tivessem visto. Eu falei para um
que estava ao meu lado: ‘NUNCA VI COISA TÃO BONITA! E VOCÊ?’ Ele disse que a
luz ficava apagando e acendendo. Eu também confirmei porque desconfiava que eu enxergasse
demais. E a voz pediu-me que contasse para eles. Eu pensava: ‘Eu não conto’.
Pela segunda
vez a voz dizia: “CONTA PARA ELES!” E eu pensava que não devia contar. A voz
insistia novamente: “CONTA PARA ELES!”.
Sem perceber,
eu contei e pedi que não contassem a ninguém.
Estavam,
presentes:
João Batista Gonçalves,
Joaquim Elias Filho,
Joaquim Malaquias de Souza,
Sebastião Xavier
Muniz,
João Natal das Chagas e
Sebastião Moreira.
Confidente: Alfredo Moreira Filho
Bairro São Domingos – Congonhal – MG